A REALIDADE A PARTIR DA REGIÃO
Por Flora Oliveira
O recorte regional traz muitas informações proveitosas para que se possam identificar os processos que estão ocorrendo na realidade cotidiana daquele espaço. Conhecer os processos de ocupação humana e de desenvolvimento industrial, as principais atividades econômicas, ajudam a compreender a dinâmica regional. Os lugares onde se concentram a maior parte da população brasileira são as áreas do litoral, devido a uma atividade econômica tradicionalmente voltada para o setor exportador, que viabilizou fluxos de urbanização e infra-estrutura em torno de portos. O sudeste, durante muito tempo foi o maior pólo de atração migratória devido ao alto índice de desenvolvimento urbano e industrial, configura hoje uma população um tanto miscigenada. Podem-se encontrar pólos de concentração de identidades nordestinas, gaúchas, entre outras nessa região.
A Região Sudeste corresponde a menos de 11% do território nacional, porém abriga mais de 43% da população brasileira. Este fenômeno pode ser explicado pelo fato de esta ser a região mais desenvolvida economicamente; nesta encontram-se os maiores centros exportadores da América Latina, concentrando também a maior produtividade agrícola e pastoril.
A Região Nordeste possui uma distribuição irregular de sua população. A sub-região da zona da mata é a mais populosa, por se tratar da área mais desenvolvida na indústria e na economia. Essa sub-região atrai anualmente milhares de pessoas vindas do sertão; no entanto, as pessoas que migram acabam quase sempre desempregadas, devido à falta de qualificação profissional, trabalham no setor informal, e assim possuem uma renda restrita. Por não obter recursos financeiros suficientes para adquirir uma boa moradia, a única solução é ocupar áreas residenciais periféricas ou mesmo favelas, lugares desprovidos de todos os serviços básicos oferecidos pelo governo (esgoto, água tratada, pavimentação, iluminação pública, escolas, entre outras).
A Região Sul é a que possui a menor extensão territorial dentre todas. No entanto, alcançou altos níveis de desenvolvimento econômico e social do país. As atividades que impulsionaram o processo de ocupação da Região Sul foram a agricultura e a pecuária. Nos dias atuais, a região possui duas regiões metropolitanas que se destacam: a Grande Porto Alegre e Curitiba. Há também cidades médias de grande relevância dentro da região, como Londrina e Maringá.
A Região Centro-Oeste possui grande incidência de concentração de terras. Grandes propriedades desenvolviam pecuária extensiva e outras a produção agrícola altamente mecanizada. A escassez de emprego levou milhares de pessoas às cidades próximas, ocasionando assim o fenômeno do êxodo rural. O processo do êxodo rural ocorrido na Região Centro-Oeste resultou em um rápido crescimento da população que ocupou os centros urbanos ocasionando o surgimento de novas cidades. A chegada intensa da população do campo nas cidades fez com que essas ficassem saturadas em relação à quantidade de pessoas, desestabilizando a estrutura urbana.
A Região Norte possui apenas 8% da população do Brasil, distribuídas em uma gigantesca extensão territorial. A grande maioria se concentra em centros urbanos, tendo como aspecto comum a incidência de concentração de pessoas à margem de rios (população ribeirinha). Um dos principais fatores para este tipo de ocupação é a dificuldade de se locomover dentro da floresta amazônica e a falta de infra-estruturas em transportes, sendo a melhor saída a utilização dos rios como via de circulação.
Por Flora Oliveira
O recorte regional traz muitas informações proveitosas para que se possam identificar os processos que estão ocorrendo na realidade cotidiana daquele espaço. Conhecer os processos de ocupação humana e de desenvolvimento industrial, as principais atividades econômicas, ajudam a compreender a dinâmica regional. Os lugares onde se concentram a maior parte da população brasileira são as áreas do litoral, devido a uma atividade econômica tradicionalmente voltada para o setor exportador, que viabilizou fluxos de urbanização e infra-estrutura em torno de portos. O sudeste, durante muito tempo foi o maior pólo de atração migratória devido ao alto índice de desenvolvimento urbano e industrial, configura hoje uma população um tanto miscigenada. Podem-se encontrar pólos de concentração de identidades nordestinas, gaúchas, entre outras nessa região.
A Região Sudeste corresponde a menos de 11% do território nacional, porém abriga mais de 43% da população brasileira. Este fenômeno pode ser explicado pelo fato de esta ser a região mais desenvolvida economicamente; nesta encontram-se os maiores centros exportadores da América Latina, concentrando também a maior produtividade agrícola e pastoril.
A Região Nordeste possui uma distribuição irregular de sua população. A sub-região da zona da mata é a mais populosa, por se tratar da área mais desenvolvida na indústria e na economia. Essa sub-região atrai anualmente milhares de pessoas vindas do sertão; no entanto, as pessoas que migram acabam quase sempre desempregadas, devido à falta de qualificação profissional, trabalham no setor informal, e assim possuem uma renda restrita. Por não obter recursos financeiros suficientes para adquirir uma boa moradia, a única solução é ocupar áreas residenciais periféricas ou mesmo favelas, lugares desprovidos de todos os serviços básicos oferecidos pelo governo (esgoto, água tratada, pavimentação, iluminação pública, escolas, entre outras).
A Região Sul é a que possui a menor extensão territorial dentre todas. No entanto, alcançou altos níveis de desenvolvimento econômico e social do país. As atividades que impulsionaram o processo de ocupação da Região Sul foram a agricultura e a pecuária. Nos dias atuais, a região possui duas regiões metropolitanas que se destacam: a Grande Porto Alegre e Curitiba. Há também cidades médias de grande relevância dentro da região, como Londrina e Maringá.
A Região Centro-Oeste possui grande incidência de concentração de terras. Grandes propriedades desenvolviam pecuária extensiva e outras a produção agrícola altamente mecanizada. A escassez de emprego levou milhares de pessoas às cidades próximas, ocasionando assim o fenômeno do êxodo rural. O processo do êxodo rural ocorrido na Região Centro-Oeste resultou em um rápido crescimento da população que ocupou os centros urbanos ocasionando o surgimento de novas cidades. A chegada intensa da população do campo nas cidades fez com que essas ficassem saturadas em relação à quantidade de pessoas, desestabilizando a estrutura urbana.
A Região Norte possui apenas 8% da população do Brasil, distribuídas em uma gigantesca extensão territorial. A grande maioria se concentra em centros urbanos, tendo como aspecto comum a incidência de concentração de pessoas à margem de rios (população ribeirinha). Um dos principais fatores para este tipo de ocupação é a dificuldade de se locomover dentro da floresta amazônica e a falta de infra-estruturas em transportes, sendo a melhor saída a utilização dos rios como via de circulação.
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